No fim do primeiro semestre letivo, o Cesul – Centro Sulamericano de Ensino Superior – realizou júris simulados com as turmas do 1º e 3º períodos de Direito, sob supervisão das professoras Roseli Teresinha Michaloski Alves, responsável pela aplicação da atividade e Keli Trindade. Elas orientaram o desenvolvimento das apresentações realizadas com acadêmicos do 1º e 3º períodos. Com o 1º período foi trabalhado sobre as questões pertinentes à reflexão crítica do Direito, a partir da obra de Lon Füller: O caso dos exploradores de cavernas. Os acadêmicos do 3º período trabalharam na disciplina de Hermenêutica Jurídica e realizaram júris simulados a partir de casos concretos ocorridos no Brasil, já julgados pelo Poder Judiciário.
A professora Roseli destacou a importância de aulas práticas dessa natureza. “A finalidade da atividade de extensão é oportunizar o desenvolvimento da oralidade e fomentar a construção dos saberes jurídicos sob a ótica de uma compreensão ancorada na ética e na visão holística do Direito. Assim, desenvolve-se trabalho interdisciplinar necessário à formação pedagógica dos estudantes. Fiquei muito orgulhosa dos meus alunos. É uma satisfação acompanhar a evolução dos acadêmicos, comprometidos e dedicados aos estudos”.
A professora Kelli, que atua no Escritório Modelo de Assistência Jurídica do Cesul, destacou o quanto é importante este tipo de aprendizado. “A atividade proposta teve a intenção de estimular o trabalho em grupo, despertar a competitividade aliada aos conhecimentos técnicos adquiridos neste início de graduação e, especialmente, a oratória. Os acadêmicos demonstraram uma capacidade argumentativa excepcional e alcançaram todas as expectativas”.
Aprendem com a prática
Os acadêmicos gostam de atividades assim, pois podem executar a teoria vista em sala de aula, com a prática de um júri. “Foi muito bom. Pudemos observar a capacidade de cada um, o quanto entendemos bem o conteúdo posto e o futuro brilhante que cada um terá. Foi um simulado muito bem produzido e todos nós colocamos a alma no caso. Foram noites sem dormir e o resultado não poderia ser outro. Além do mais, a emoção de estar no tribunal do júri é ímpar. O futuro passa pela cabeça e isso tem um valor imensurável. Foi uma oportunidade de colocarmos em prática todo nosso aprendizado”, comentou Elton Ponciano, do 3º período, que foi advogado de defesa.
André Dalla Possa também, 3º período, foi advogado de defesa e gostou de participar. “É uma ótima iniciativa da faculdade, porque, com isso, passam aos alunos como realmente funciona a prática jurídica, pois nos colocam em uma posição nobre, que é trabalhar com a arte do Direito para fazer a justiça evoluir. Nosso caso era de um homicídio qualificado e nós o absolvemos por 4 votos a 3. A minha atuação foi passar segurança aos jurados e desqualificar o homicídio qualificado, pois se tratava de legítima defesa”. Brian Lemos, do 1º período, foi Juiz Presidente e aprovou a experiência. “Gostei muito, pois além de ser uma experiência incrível, o júri nos tira da teoria e nos coloca na prática, intensificando o aprendizado”.
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